BIOCOMPÓSITO Á BASE DE ALGINATO DE ALGA MARROM E NANOPARTÍCULAS DE CERA DE ABELHA PARA REVESTIMENTO DE MARACUJÁ AMARELO

BIOCOMPÓSITO Á BASE DE ALGINATO DE ALGA MARROM E NANOPARTÍCULAS DE CERA DE ABELHA PARA REVESTIMENTO DE MARACUJÁ AMARELO

INVENTO

BIOCOMPÓSITO Á BASE DE ALGINATO DE ALGA MARROM E NANOPARTÍCULAS DE CERA DE ABELHA PARA REVESTIMENTO DE MARACUJÁ AMARELO

RESUMO DA PATENTE

A presente invenção refere-se ao desenvolvimento de um revestimento biocompósito comestível à base de alginato extraído da alga marrom Dictyota mertensii e nanopartículas de cera de abelha, destinado à conservação pós-colheita do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). O setor técnico relacionado à invenção engloba embalagens e revestimentos alimentícios, com ênfase em biotecnologia e tecnologias de preservação de alimentos. Este revestimento inovador foi projetado para melhorar a barreira contra a perda de massa e troca gasosa, prolongando a vida útil dos frutos e mantendo suas propriedades sensoriais e nutricionais. O diferencial em relação ao estado da técnica está na combinação específica do alginato extraído da alga marrom sob condições otimizadas com cera de abelha, o que resulta em um revestimento capaz de reduzir significativamente a taxa de respiração para 95,08±0,84 mg.CO2 .kg-1 .h-1 e a perda de peso para 6,79±0,24% ao longo de 10 dias. O revestimento também manteve níveis relativamente altos de acidez (6,34±0,13%), ácido ascórbico (37,62±0,17 mg.100 g -1 ), fenóis (79,15±0,62 mg GAE.100 g -1 ) e capacidade antioxidante (IC50 de 35,38±0,27 mg.mL-1 ) ao longo de 10 dias. As análises sensoriais confirmaram a aceitação do revestimento, com pouca variabilidade nas pontuações de aceitação, odor, adesividade, brilho, ocorrência de fungos e enrugamento dos frutos. A utilização de matérias-primas renováveis e a melhoria significativa na conservação dos frutos sem a necessidade de refrigeração adicional posicionam esta invenção como uma solução sustentável e eficiente para a indústria alimentícia. A invenção está enquadrada dentro da classificação internacional de patentes nos campos A23P; A23P 20/00; A23P 20/10; B65D 65/00; B65D (65/16; 65/38; 65/42); B65D 85/34.

CARTA PATENTE

Nº BR 10 2024 020748 3 B1

ENSAIOS REALIZADOS

   

ARTIGOS PUBLICADOS

   

DESENHOS INDUSTRIAIS

   

MARCA
GRUPO DE PESQUISA
LABORATÓRIO
NOTÍCIAS EM DESTAQUE
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INVENTORES

LUIZ PAULO DE OLIVEIRA QUEIROZ

Docente do Instituto Federal do Ceará (IFCE), possui doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFERSA, mestrado em Engenharia Mecânica pela UFRN e graduação em Engenharia Mecânica pela UFERSA.

EDNA MARIA MENDES AROUCHA

Professora Titular da UFERSA, possui formação em Engenharia Agronômica (UFRRJ), mestrado e doutorado em Produção Vegetal (UENF) e pós-doutorado pela Cranfield University (Reino Unido) e UFPA. 

RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE

Professor Associado IV da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), possui graduação e mestrado em Engenharia Química pela UFRN e doutorado pelo Institut National Polytechnique de Toulouse (França). 

LUCAS PERDIGÃO SOARES

Graduando em Engenharia Química pela UFERSA, com bacharelado em Ciência e Tecnologia pela mesma instituição. 

Scroll to Top